Giordano Bruno

A partir de 1593, Bruno foi julgado por heresia pela Inquisição romana, acusado de negar várias doutrinas católicas essenciais, incluindo a condenação eterna, a Trindade, a divindade de Cristo, a virgindade de Maria e a transubstanciação. O panteísmo de Bruno também era motivo de grande preocupação, assim como seus ensinamentos sobre a transmigração da alma. A Inquisição o considerou culpado e ele foi queimado na fogueira no Campo de' Fiori, em Roma, em 1600. Após sua morte, ganhou fama considerável, sendo particularmente comemorado por comentaristas do século XIX e início do século XX que o consideravam mártir de ciência, embora os historiadores concordem que seu julgamento por heresia não foi uma resposta a seus pontos de vista astronômicos, mas sim uma resposta a seus pontos de vista filosóficos e religiosos. Já outros historiadores consideram sim que suas visões cosmológicas foram o principal motivo ou um dos principais da condenação (heresia da pluralidade dos mundos). O caso de Bruno ainda é considerado um marco na história do livre pensamento e das ciências emergentes. ligação=https://en.wikipedia.org/wiki/File:GiordanoBrunomnemonic.gif|miniaturadaimagem|Ilustração em gravura de um dos dispositivos mnemônicos menos complexos de Giordano Bruno.|345x345px Além da cosmologia, Bruno também escreveu extensivamente sobre a arte da memória, um grupo pouco organizado de técnicas e princípios mnemônicos. A historiadora Frances Yates argumenta que Bruno foi profundamente influenciado pela astrologia árabe (particularmente a filosofia de Averróis), neoplatonismo, hermetismo renascentista e lendas do gênero Gênesis em torno do deus egípcio Tote. Outros estudos de Bruno se concentraram em sua abordagem qualitativa da matemática e sua aplicação dos conceitos espaciais da geometria na linguagem. Fornecido pela Wikipedia
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